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boas dicas, miados, risos

TOCA RAUL

28 fevereiro 2003

Hoje é o meu último dia neste quartinho só meu...Vou sentir saudade...Adeus, quartinho lindinho...
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Em pleno solo europeu, lá fui eu pra uma passeata. Contra o quê? Bem, várias coisas. O reincidente assunto guerra, o problema político da coalizao schwarz-blau (preto-azul) e o FPO, enfim, assuntos diversos, entre os quais também o famoso "Oper Ball". O que é isto? É o mais antigo baile de debutantes do mundo!!!! E aqui tem um só!!! Imaginem, a nata rancosa (como dizia um professor meu do Colégio Santo Antônio) de Viena, uma cidade onde os chapéus sao mais peludos que os ursos polares! A "demostration" (passeata) era na frente do local onde se realiza o baile, a Ópera. Nós chegamos basicamente no final da coisa, fomos direto aonde o povo estava (quenem o Milton Nascimento) e, como bons artistas, postamo-nos na direcao contrária! A polícia vinha pressionando do outro lado e tudo o que fizemos foi correr da multidao e da polícia, cada vez alguns metros mais pra trás, ouvindo os demostrante chamarem os turistas que passavam "ei, turistas, olhem aqui, a polícia", cacos quebrando, fogueiras pra esquentar, estouros, enfim, quando vimos, nao havia mais pra onde correr, havia viaturas e homens fardados por todos os lados! Resultado, passamos entre uma fila de vans da polícia pra escapar, os caras saindo dos carros com capacetes, escudos, cacetetes, cachorros e tudo mais que comeca com "c", inclusive et cétera. Um frio do cacete, os dedos dos pés e das maos congelando, ai meu Deus, a cerveja que eu tinha tomado pesando na bexiga, nosso ideal político transmutou-se na aconchegante cozinha do 6. andar da Haus Vindobona...
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27 fevereiro 2003

Falando em drama, tem um blog que me chamou a atencao muito antes de eu saber que a autora, afinal, é conhecida de uns conhecidos de uns amigos meus que já moraram em Sao Paulo. Eu entrei lá no brazileira preta e descobri que a autora estava grávida!!!!!!!! Puxa vida, um mecanismo novelístico acendeu-se em mim, uns sentimentos de familiaridade com uma persona desconhecida, nao, conhecida, pois bem pude entender suas novas linhas falando sobre deixar a vida pregressa em nome de alguém que está agora dentro dela, puxa vida....
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Pois eu vou comecar meu ano letivo na TERCA-FEIRA DE CARNAVAL, ahahah, que ironia...Nunca gostei de carnaval mesmo, nunca entendi, nunca consegui agüentar, nunca fumei, nunca bebi, nunca trepei, nasci morta.
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Hoje é quinta-feira antes da sexta-feira que antecede o carnaval. Minha caixa de emails vem esvaziando-se progressivamente: é que, ao mesmo tempo, aumentam as tarefas arrumativas de quem vai viajar no carnaval e o tédio de quem nao vai. Ambos os fatores contribuem para uma diminuicao do estímulo escrivao...
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26 fevereiro 2003

NAO BASTA SENTAR; TEM QUE DAR LICAO DE VIDA
Um oferecimento dos absorventes SENTA, acreditem, tem pra vender aqui!

No U3, linha de metrô que corta Viena longitudinalmente, entra uma velhinha bem corcundinha e dirige-se ao assento mais próximo, por acaso, ocupado por uma garota de uns 30 anos. A garota nao a vê, a senhora a cutuca e pede pra sentar, mas, ao mesmo tempo, o garoto que está em frente da garota levanta-se e oferece o lugar. A velhinha, nao conformada com a recusa da garota em ceder-lhe o lugar, ainda insiste, inutilmente. Antes que fosse tarde, senta a velhinha no lugar cedido e entao comeca uma ladainha-licao-de-moral-ensinamento-bíblico-sabatina, ao que a garota responde com olhares de "ah, tá, minha senhora, ah, sim, mas a senhora já nao está sentada?" Ééé, já nao se fazem mais senhoras como antigamente...
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A Trama Virtual, de onde eu descolei o S.M., é especialista no tecido independente da smile city. Iniciativa maravilhosa!
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25 fevereiro 2003

Vou me despedindo da face oeste da Haus Vindobona...Uma semana de lindo sol...Na sexta estarei mudando pra face...deixa eu ver...Nordeste...Hum...Pouco sol, um prediao na frente...Quem manda comecar de cima!
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Além deste tour pelas rádios eu caí neste lugar insólito: Simplesmente Moreira (S:M.) - O site mais-mais que eu já vi! Mas só vale se conseguir ouvir os hits Alcatra (atente para a técnica violonística) e Marco Nanini.
Onde ele conseguiu o Mini-Moogie de Cadê o Moreira? Cara, eu vou indicar este site pra todos os meus amigos músicos!!!!!
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24 fevereiro 2003

Tô fazendo um tour pelas net rádios específicas do estilo jazz. Agora sintonizo a jazz fm London 102.2 e dou de cara (ou de ouvido) com "vem camarááá"...É sempre assim, a música brasileira tá sempre presente quando o estilo é jazz, música eletrônica ou experimental. Eu fiquei muito surpresa quando ouvi "Abre alas pra minha folia, já está chegando a hora". Tá bom, eu sei que o Ivan Lins nao existe, que ele é um complô da indústria fonográfica brasileira, mas esta música tem um "elán" interessante. E também "bananeira nao sei, bananeira sei lá, bananeira nao sei, a maneira de ver"...pra quem nao entende nada, qualquer letra vale...(Se bem que uma ana paraguaia bem falada em português PARA BRASILEIROS já fez um tamanho estrago...tiguidiguidi!) Câmbio desligo
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"O Novo é sempre apenas a conexao entre o Velho e o Novo"
Johann Wolfgang von Goethe
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23 fevereiro 2003

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Tô ouvindo uma rádio de Nova Iorque, a WBGO, estilo parecido com o da Jazz Radio Berlin, talvez um pouco mais variadinha e menos conservadorinha, além do Standard...
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Todo este bafafá porque parece que o Google comprou o Pyra Labs, que está por trás do Blogger.
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Só nao boto fé no banner que vem junto: Internet Washer Free...
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Fucando nos blogs dos amigos da Kaguem, eu achei um link assim O Google é do mal!. Eu fui lá e tive uma lembranca de uma época em que rolava uma fita cassete, assustadora: nela, as cancoes populares mais ouvidas (Stairway to heaven e uma outra do Roberto Carlo) eram tocadas ao contrário e a gente ouvia mensagens satânicas! Provavelmente muito música eletroacústica ainda meio na era do analógico...
Mas este site parece sincero, honesto, como diria o Ricardo Almeida...
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Campanha pra uma Rádio Livre em Berlim!
Lembram dos tempos daquela rádio pirata, como era o nome, era "Liberdade Vigiada", que tinha na Comunicacao Social da UFPR no início dos anos 90??? Era 106 vírgula alguma coisa, nao era? Depois teve aquela greve na PUC, em que os estudantes ocuparam o prédio da Reitoria (por muito menos teve altas pancadarias na UDESC...). Na época, a rádio foi transferida pra lá e pau, a Polícia pegou, nunca mais!
Agora o pessoal quer uma rádio livre em Berlim, onde ainda nao tem uma. Quem quiser, pode assinar aí a peticao que eles vao mandar pro Senado alemao...
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Da............nú.............bio............... a...........zul, aZUL, aZUL

- Vamos passear sobre o Danúbio, querida?
- Como assim, "sobre", querido?
- Vamos andar no meio do rio, olhar para as margens e ter a mesma visao dos barcos que o cruzam diariamente.
- ?
- Vamos atravessar aquela ponte, por baixo dela, ver o que os patinhos vêem quando passeiam aqui pelo Donaupark...
- Quac?
- Vamos, querida, pegue minha mao, eu te levo...
- Meu bem, a zero graus eu realmente nao gostaria de entrar na água...
- Confie em mim, amor, veja todas aquelas pessoas, aquele casal de velhinhos, ele de tênis e ela de chapéu peludo e bolsinha bordô de alca curta...
- Ai, meu Deus, quanto minutos pro próximo metrô será?
- Venha!
- Nao, nao, nao, oh, estou sobre o rio, oh, o rio está CONGELADO!!!!!
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20 fevereiro 2003

OUVINDO JAZZ RADIO BERLIN AQUI MESMO EM VIENA
Vernissage na Galeria em Viena
Qual o nome? Nao sei. Quem expôs Também nao. Lembrei do CCC (lembra, Toné e Fer?), o Comando Caca-Coquetel, de Sampa...Cara, tomei TODAS as vodcas russas que haviam, pois o pintor era russo. Pintava mulheres peladonas (assunto renitente) em "reveries" (nao botei o acento porque nao sei onde ele está mesmo) azuis e verdes, anjos e muita mulher agachada, cosdilôco. O outro artista era, esteticamente, mais interessante, lidava com duas superfícies, um desenho sobreposto e o de baixo aparecia gracas a uns rasgos no tecido superior...Muito interessantes as cores, também, vermelho, verde.
Mas o pintor russo se alugou que eu e a Katrin poderíamos ser modelos pra ele. Vejam só você, ele queria me desenhar, ele e seu inglês quase inexistente, através de sua intérprete loirinha russa, conseguiu nos convencer a darmos nosso email, a tomarmos mais vodca e a comermos mais coisinhas salgadinhas, mesmo que essas nao fossem muito semelhantes às que se comem na Rússia. Tentou também nos convencer a conversar com uns carinhas, os 3 únicos homens jovens dali, mas nao logrou muita sorte...Travados os contatos, ele comecou a imaginar como seria a cena: eu, pelada (tema reincidente) e a Katrin numa vestimenta antiga, eu tocando violino (só num quadro mesmo) e ela, sei lá, como as outras, por ali, como uma entidade sóbria...Bom, a esta altura, a terceira vodca fez efeito e resolvemos saltar fora pela vazia Viena do inverno.
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LOUCURAAAAAAA ESTA INTERNET A CAAAAABOOOOOOO!!!!!!!!!!!
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Pra quem quiser conhecer minha atual morada!
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PARA LER NAO OBRIGATORIAMENTE NESTA ORDEM

FLORIANÒPOLIS - Outubro 2002
Café Matisse - CIC
Lá pelas tantas, nums papeizinhos em cujo verso diz "Pierrot Lunaire"

Com prazer escolheria as músicas que gostaria de cantar e cantaria. O rapaz cabeludo da mesa próxima à parede é certamente um metaleiro. A garconete Iara parece estar rindo de mim, mas a cantora diz "I´ll always be king of pain".

Um composto de memória - desejo - melancolia nas progressoes harmônicas e, ao final de cada chopp meu, minha progressao alcoólica. Basta agora querer fazer-se ver, mostrar-se. O garcom me olha, mas ele é gay.

A cantora nao é careca. Seus cabelos parecem-se com os meus e o violao folk do acompanhante parece ter saído dos meus desejos de ribalta. Esta frase está enorme!

O cenário e os personagens no palco mudam sempre. Mas minha visao aqui do banco-balcao, nao. Há anos que parece a mesma. Tenho esta mania de sempre achar diferente o igual. E eis que, enquanto estranho, reconheco. E este é o motivo pelo qual registro.

Fico esperando uma música de que eu nao goste pra ver se eu saio deste estado azul e mudo pra raiva. A diferenca de nao se estar amando e se estar é que, no primeiro caso, há um alvo e, por isso, uma busca mais desesperada. No meu caso, estou nos contornos do tédio. Entao, há mais ou menos um ano que freqüento bares sozinha e confesso que aprecio muito os ambientes, com ou sem emocao.

Vou me disfarcando
enquanto posso
os extraterrestres somos nós
um dia todos seremos compridos e olhudos
tudo isto eu pensei que primeiro

O futuro previsto pra estes papeizinhos é uma peca pra violao solo que eu preciso escrever. E acho que nao há nada mais honesto do que confessar em público a dificuldade minha de criar para o Mário interpretar. A Iara grita e o garcom Márcio tem de atender ao pedido. O cabelo da cantora é realmente igual ao meu.
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Artevida, agora, de Viena, a cabo, 24 horas no ar!!!
Em breve estarei me dedicando a inserir fotos e desenhos, nao sei porque, agora me deu um clique a respeito do procedimento htmléico.
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19 fevereiro 2003

SAUNA
Eu já tinha ouvido falar, mas pela primeira vez eu experienciei. Meu tio Chico já me contava de umas piscinas lá de Berlim, em que todo mundo estava peladinho, até minha prima Ana Carla esteve lá com ele e contou da constrangedora sensacao. Eu nunca tive muito problema em tirar a roupa, na verdade, mas isto nao diminui em nada a emocao que sinto neste ato, seja lá em que situacao.
A casa de estudantes aqui tem uma sauna, que também é aberta à comunidade em geral. Minhas coleguinhas de moradia me avisaram que era sauna mista e peladaca. Eu combinei de ir com a Katrin, pra nao ir sozinha, mas fiquei na jaula estudando viola e ela foi sem mim. Decidi ir assim mesmo. Antes, passei na cozinha e perguntei pra Petra como era todo o esquema. Ela já tinha me mostrado um dia a porta, no sub-solo. Dali pra frente diz que tinha um lugar à esquerda onde se deixava as coisas, depois as duchas e entao a sauna. Também uma piscininha de água fria, pra dar o choque térmico...
Eu fiquei lembrando das piscinas públicas de Berlim, onde o caminho era todo organizado. Você entrava muito vestido, ia aos armários, lá dos armários tinha uma porta pros chuveiros e, dos chuveiros, outra pra piscina. Mas ali era todo mundo de biquini (ou calcao).
Apertei o botao "U" no elevador e fui pra sauna. Alguns metros pelo corredor, abri a porta e já dei DE CARA com um homem pelado de toalha sentado atrás de uma mesa. Á esquerda, onde seriam os armários, um homem pelado enxugando-se na toalha. Perguntei pro de toalha onde era a sauna. "Aqui", ele apontou pra uma porta atrás dele. Meu, considerando que os armários eram à esquerda, eu teria que passar ali de novo, na entrada, pra ir pra sauna. E aí, Laurosa corajosa, vai tirar a roupa ou nao vai? Fui pros armários e eis que gracas a Deus a Katrin irrompe da porta dos fundos. Ali era a entrada da sauna, eu nao precisava voltar e desfilar em frente à porta do corredor. Bem, lá fui eu, dei tchau pra Katrin e oi pro pelado mais próximo e tirei a roupinha. Abri a porta da sauna e, bem, ainda nao era ali, ali eram as duchas e a sauna era outra portinha, onde me mandaram entrar depressa (nao gosto disso). Caralhos! (por toda a parte...) Só macho! E o cara da portaria fazendo uma coreografia, botava água no fogo e abanava a toalha, parecia uma grotesca danca com fita, dessas de ginástica olímpica, apenas um pouco mais rústica. Quando ele terminava, todo mundo batia palmas. Nunca vi coisa igual! Bem, eu nao agüentei muito tempo lá dentro, aliás, até nao sei como fiquei aquele tempinho. Fui pra piscina geladinha, ai que delícia! Fiquei ali me enrolando um pouco e voltei pro calorzao. Desta vez, o cara de toalha tava ensinando turco pra um velhao. Depois o velhao abordou-me e perguntou o que eu estudava, etc...Eu perguntei pela temperatura, meu, 83 graus!!!!!!!!! Expressionante! Fim da minha caliente experiência. Tomei uma duchinha e saí fora. Tinha um cara vestido de óculos do meu lado. Fiquei me enxugando e comecei a me vestir, quando ele soltou um "ssssssssooooooooooooo...servus". Eu olhei e achei-o bem interessante. Ele estava lá dentro? Como foi que eu nao reparei? Lá foi ele e eu fiquei pensando que nunca pensei que um homem vestido me chamasse mais a atencao do que pelado...
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Publicarei meu telefone, mas bitte, somente seriöse Anrufe (ligacoes), como dizem aqui nos anúncios de trabalho...
43 1 40477604 (no quarto) ou 40477640 (cozinha, onde estou sempre e nao ouco o telefone do quarto...)
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11 fevereiro 2003

Amarelo Manga tem aquele clima super pressurizante de violência implícita, super destaque pra cena no matadouro. Caralho, eu nao vou mais comer carne! É muito horrível. Pra dizer a verdade, eu nao sei muito bem como é, porque eu tapei os olhos, bem como muita gente à minha volta. Tadinhos dos boizinhos. No mais, gostei do ritmo, gostei da estrutura formal, em que coisas sao antecipadas, gostei das piras das personagens. Um amigo americano que estava junto ficou enchendo meu saco e o do Ivan Pires pra saber, "afinal, por que Amarelo?". Nao satisfeito com tudo que apareceu de amarelo, com todas as vezes que alguém soltou a cantada "minha manga", o Oliver parou o diretor na saída do cinema e perguntou, em Português macarrônico. Ao ouvir a resposta do diretor, igual à nossa, ele disse, muito certeiramente: "ah, ok". Ai, americans, sorry, Daniel, sorry, Fernando, mas seu pragmatismo cansa um pouco....
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Festival de Berlin - Berlinale
Como todo ano, o tradicional filminho brasileiro na Postdamer Platz. Desta vez, fui ver o Amarelo Manga, do Cláudio Assis, um pernambucano que nao nega a raca e ficou aperreado quando alguém na platéia (teve um tempinho pra perguntas depois do filme) cometeu aquele profundo e clássico questionamento: "Por que é que os atores principais do filme sao do eixo Rio-Sao Paulo e nao do Estado do Pernambuco?". O cara nao só respondeu iradíssimo quanto ainda depois, lá no fim do tempo das perguntas, ele emendou mais uma explicacao, dizendo que deram comida e pagaram pra todos os mendigos que apareceram como figurantes no filme. Bem, bem, suas opinioes, por favor.
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Eu nao posso dizer muito ainda sobre esta cidade, mas fui num café de estudantes que se chama Tunel, ontem à noite e hoje. Chega de gastar dinheiro, vai rolar um Supermarkt daqui a pouco. Tá frio pra caralho, mas meu quarto e banheiro sao quentinhos. Até edredonzinho tem aqui no Heim. Ainda bem que eu sei quem usou antes...
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Artevida de volta, atrevidamente, agora de Viena. Gente, meu endereco aqui tem o seguinte detalhe: tem que escrever pro Giuliano, porque ninguém oficialmente pode saber que eu estou morando no quarto dele. Bota um remetente atrás pra eu saber que é pra mim.

Giuliano Proenca
Laudongasse 36/604
A 1080 Wien Österreich

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08 fevereiro 2003

BERLIN - ACUD
Teresa e Berndt, casal multicultural, ele de Berlim oriental, dela era Recife a cidade natal. Na quarta-feira africana do ACUD, a banda de Mocambique tocava o suíngue. Já sabia eu que Teresa nao andava lá muito bem com seu partner. Pensava em situacoes absurdas, após as quais imediatamente vinha a auto-repreensao: namorado de amiga, jamais! Sentamos eu, Teresa e Marta no meio e Denis na ponta, sobre uma caixa de frutas, lugar pequeno, muito calor humano. Estávamos em frente ao palco e eu me aproximava de Denis para poder ouvir o que ele dizia, em alemao. Na maioria das vezes, a conversa durava umas 3 frases, pois o som, o efeito de barbitúricos e a língua eram uma combinacao que exigia, no mínimo, um pouco mais de disponibilidade mental da minha parte, além de uma colaboracao externa, como já dito antes, inexistente. Enfim, conversava muito proximamente com Berndt, até ele me dizer que queria ir embora. Teresa e Marta conversavam, claro, também muito proximamente, era constrangedor ver as tentativas frustradas de aproximacao do discreto namorado alemao fotógrafo. Alguns ires e vires mais tarde, com êxito ele beijou sua namorada apaixonadamente e levantou-se. Ao final da minha próxima expiracao, Teresa foi atrás. Perguntei a Marta se havia alguma coisa de errado. Ela disse que Teresa desconfiava que uma garota estivesse seguindo Bernt. Talvez fosse pura paranóia. Muita paixao. Na próxima cena, Teresa volta sorrindo. A banda está cantando uma cancao de romântica, em Português, “ nossas palavras de amor”, uma salsa. E entao? Teresa descreve a cena. Berndt foi, a garota foi realmente atrás e, ainda na sua cola, Teresa. Foram assim, os três pela Rosenthaler Straße até a entrada do edifício onde morava o casal. Em sua determinacao, logo que Berndt coloca a chave na fechadura, a garota estende a mao para tocar em sua jaqueta e é neste exato momento queTeresa, logo atrás, chama “Berndt!”. O gesto inválido da mao traidora se desfaz, a garota recua, finge que nao era esta a intencao e Teresa continua, agora bem próxima: ”Por que você está tao distante hoje?” Eu ouvindo esta história e a banda: “Amor roubado!” Volta o relato: “Ontem você disse que me amava e hoje seu olhar foge”. Teresa ouve também a banda e canta, feliz, “amor roubado”. Nao hoje, disse ela, desta vez, nao.
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NOLLENDORF PLATZ
Eles nao se conheciam pessoalmente. Mais um daqueles encontros clássicos modernos de internet. Encontrei Adolfo em frente ao Zoo, do outro lado do terminal de ônibus. Fazia tanto frio que, depois de nos abracarmos, corremos para o mais próximo refúgio aquecido, o Hermsburguer. Comi bolinhos da primavera e ele, um Döner. Ele tinha um celular emprestado que tocou, ou vibrou, eu nao ouvi. Combinaram de se encontrar ali mesmo, ele estava próximo. Em quinze minutos, enfrentamos o frio por um momento, mas logo encontramos um mirante aquecido, uma janela do MacDonald´s. Ele chegou, celular na orelha, ligando pro Adolfo que, quando o viu, soltou em um susto “Ai, meu Deus, acho que ele é gordo”. Coisas do mercado virtual de gente. Muito elegante, de Viena, uma bichona, biba mesmo, gracinha. Reinhardt nos convidou para irmos ao Cafe Berio, em Nollendorf Platz. Era ator e também cantor. Disse que gostava de Viena, mas que as possibilidades de trabalho em Berlim eram melhores. Enquanto falávamos, descíamos correndo as escadas do U2, fugindo do vento. Dentro do trem, conversa multi-lingual. Duas estacoes, uma quadra, o calor do bar. GLS. Nao havia mesa vazia e invadimos a de alguém que lia muitos jornais e revistas. Fomos tao intrusos, que ele mudou-se para a mesa de outrem. Reinhardt era muito amável e contou que também havia morado em Roma, onde estudou canto. Antes, era ator. Foi quando seus pais faleceram que Reinhardt deixou, por 7 anos, das duas atividades. Que fabulosa interrupcao! Eu gostaria de saber mais, nao tive a oportunidade de perguntar sobre os efeitos de tal fato: como teria sido, hoje, cantar e atuar de novo, quais as novas sensacoes, os novos conflitos e o que restara do passado. O café macchiato que tomei era delicioso e o homem que expulsamos da mesa estava conversando muito proximamente com seu novo vizinho mesal: boa acao do dia! Eu tentando ligar pra Teresa, fui até os telefones do lado de fora (aparentemente, a Deutsche Telekom consertou seus orelhoes sem orelha), nada. Reinhardt estava adorando o infinito papo, passava a mao no ombro de Adolfo quando este dizia que precisava aprender alemao. “E entao”, Adolfo, pra mim, “você quer ver o Daniel Baremboin na Filarmônica esta semana?“ Eu, hesitando em marcar qualquer coisa estes dias, “Bem...“ “Nao vai rolar”, disse Adolfo, talvez antecipando minha resposta. Entao apareceu um amigo, “Grüß dich”, disse Reinhardt, e virou-se para ele. Houve um desvio e uma pausa na nossa conversinha a três, em que Adolfo aproveitou e me disse, novamente: “Olha, nao vai rolar, nao fui com a cara”. Com a cara do cara, enfim, do pobre Reinhardt, que, a partir dali, passou a ser alvo da nossa pena. “O que será que eu digo, digo na cara que nao rola nada?”, me perguntou Adolfo, ansioso. Eu encontrei a melhor saída num “nao sei”, pois nao tenho a menor prática neste mundo virtual que se materializa. Fui ao colorido Toilette e voltei, estavam me esperando e eu também meio que fui levando todo mundo a colocar seus casacos e ir embora. Procurei minhas luvas e aproximei-me dos dois, ouvi coisas como “it was nice meeting you...”, ôôpa, dois passinhos para o lado, saí de banda e esperei o último tchau sem promessas e tal. Tomamos um café e conversamos e fomos embora e talvez nunca mais nos encontremos. Fugidios passos na Nollendorf Straße.
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07 fevereiro 2003

Seu tempo acabou, pague 1€ e evacue desta sala! Hoje tem jantarzinho na Val! Tial!
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Agora sao 9 horas da manha aí no Brasil e o pessoal tá indo trabalhar. Aqui é uma e daqui a pouco vai escurecer....Exagero, tá escurecendo umas 5, 5 e meia.
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ACUD - BERLIN
Eu já escrevi sobre este bar, está no disquete, vou tentar publicar hoje mais tarde. Mas rola um som africano e eu tava lá, batendo palminhas junto com a música e os demais assistentes, todo mundo muito animado, eu tentando adivinhar de onde vem cada um deles. Fiquei batendo uma bossa nas palminhas e um outro negao, um pouco atrás de mim, do outro lado da mesa, na conducao. Ficou aquele clap clap divertido, a gente rindo, acabou a música. Comecou a outra música, eu ouvi as palmas do negao na minha orelha, fingi que nao era comigo, pois meu braco tá doendo desde que cheguei aqui e carrego estas MALAS (com alca e 35 quilos dentro). Cara, mecês num vao acreditá que, de repente, eu olhando pro palco, ouco uma batida na mesa e dou de cara com o negao me encarando de esguio, tipo "e aí, nao vai rolar mais som?" Aih, santa Brígida, protetora dos perspicazes, só o que me faltava um MACHO aqui na Chucrutelândia! Eu bem feliz, cheia de gatinhos sinceros e atenciosos em volta (no Brasil só tem muié!), me aparece o machao me cobrando alguma coisa. Dei um gole na Beck´s. Olhei pra Miriam e ri. A música dizia, em Português de Mocambique: "Você está grávida QUEM engravidou?" AAAAAAALllllllllllllllllllllllltas risadas.
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> Se possível, venha vestido de branco
>
>

É na rua XV ou no Terreiro XV Flechas? Esta recomendacao tá igual à que estava no email do meu amigo Chaparina, quando do seu casamento...
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--- Edith escreveu: >
>
>
> CAMINHADA PELA MUNDIAL PELA PAZ
>
> 15/02/2003 - Sábado - 09 horas
>
>
>
> Concentração na Praça Santos Andrade
>
> (a caminhada será até a Boca Maldita)
>
>
>
> Se possível, venha vestido de branco
>
>
>
> Informações:
>
>
>
> Fórum de Lutas
>
>
>
> (41) 350-4603 (Fernanda)
>
> (41) 3026-9822 (Élide)
>
> (41) 232-4649 (Beto)
>
>
>
> Favor repassar para sua lista
>
>
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Hoje de manha, o Berndt colocou um rock´n´roll de Berlim oriental, às 9 da manha. Ele é realmente um cara muito desperto! Fiquei headbanging na janela...
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Estou dando os canos no Ivan Ribeiro Pires, pois demorei um montao pra chegar aqui!
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Acabo de chegar na internet e dar de cara com uma amiga espanhola do ano passado!
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Eu tenho 2 super textos num disquete roubado da Ana, mas scheiße, aqui nao dá pra enfiar nada no computador.
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JAZZ RADIO BERLIN
O comercial mais engracado que já ouvi. O cara pede um Döner, um sanduba turco com pernil, o pernil fica rodando na vitrine e o freguês fica babando no frio. Mas isto nao aparece no comercial. Dá pra ouvir que quem atende tem sotaque turco. O diálogo é assim:
- Um Döner, bitte.
- Sim, sao 1,50€
- Com molho, bitte.
- Ah, 3,00 €
- Molho forte, bitte.
- Entao, 7,00€
- Como? Eu queria pra levar.
- Um Döner, com molho scharf, pra levar, sao 15,50€!
(Detalhe, um Döner caro custa 3,00€)
O comercial é do Golf! Diz que custa SÓ 15.000€
Ah, ah, ah, nao teve graca.
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05 fevereiro 2003

Leia mais sobre o Joao Ubaldo Ribeiro, vale a pena!
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Esta é pra minha amiguinha Kaguen
Descendo as escadas da estacao de trem de Mainz, que você conhece tao bem: uma turma de representantes de uma organizacao de protecao aos animais silvestres. Altas fotos de coisas macabras com macaquinhos e tartarugas e jacarés. Vou te mandar o folder, se você me mandar seu endereco, porra!
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Joao Ubaldo Ribeiro
O Carsten me emprestou seu livro do Joao Ubaldo, traduzido do original em Português: "Um brasileiro em Berlim". Muitas historinhas cheias de exageros e ironias, relatos da experiência deste incauto convidado do DAAD. Ele e seus filhinhos pequenininhos vieram se divertir olhando os turquinhos vendendo frutinhas na Kottbusser Damm e os cachorros passando frio esperando seus donos na porta dos supermercados.
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Ontem fiz meu primeiro boneco de neve! Verdade, nevou enquanto jantávamos e eu, Ana e Berndt fomos pra rua, achamos uma quadra de futebol branquinha e comecamos a rolar neve. É assim que se faz uma bolona, eu nao sabia: comeca com a bolinha e rola, rola, puta exercício pros joelhos e coxas, até ficar do tamanho que você quiser. Montamos um boneco simpático, misto de Nero (de neve é ótimo, nao?) com um porco, de supensório, pra contextualizar bem. Na história dele constam alguns "probleminhas" com a sua namorada, entao ele tinha uns ramos saindo do cocuruto.
Também rolou uma briguinha de bolinhas de neve, bem emocionante, bem frustrante minha mira.
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Happag Lloyd Express 2 (uma letra dupla pra cada palavra)
Sentei sozinha em 3 poltronas, mas pra 45 minutos de viagem nao valia a pena emborcar quenem na tap Lisboa-Frankfurt. Do outro lado, outro ser sentado na janela, sozinho nas 3 poltronas. Um senhor magrinho, alto, uns 70 aninhos, mas super ágil, elegante. Tirou da mala um saquinho daqueles que faz um barulho apetitoso. Comeu como se estivesse no trem. Depois pegou sua pasta e colocou no colo. Tirou uns papeizinhos quadrados, assim, 20x20, e comecou a canetear. Meu, eram partiturinhas! E o cara tinha uma cara conhecida. Quem será, meu Deus? Será que era o Kagel? Será o Schwitters? Vou comecar a fucar livros de história da música com fotos. Ele me cumprimentou de tanto que eu olhei pra ele, deve ser mesmo alguém famoso.
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Happag Lloyd Express
A Gol da Alemanha. 20€ uma passagem pra qualquer lugar, desde que se reserve com antecedência. Senao, 60€. Mas é um pouco mais sacana que a Gol. Dentro do aviao, na poltrona da frente, um simpático cardápio. Concluí que só tomaria um café se pagasse 2€. Um chocolate quente daqui, à base de água, 1,50€. Meu bom pai!
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MAINZ
Eu e Lagosta pegamos um bus porque tava frio pra caralho e a gente tava cansadona. O Berchon tem uma bicicleta. Sentou uma guria na nossa frente e quis fazer umas perguntas. Na preguica, fingimos que nao entendemos e ela "hablan espanol?". Porra, hablamos com ella. Primeira pergunta: até onde íamos. Lagosta olhou o letreiro com o nome das estacoes e demorou um tempao pra dizer uma estacao sei lá qual. Serviu. E entonces ella nos pregunta, de súbito "the ticket?". Eu já tinha previsto esta situacao, desde que ela nos abordou eu imaginava, mas quando veio a pergunta, Lagostao respondeu muito normalmente: "no". E eu idem, como se ela tivesse perguntado por fogo ou as horas. Meu, a cara que a mulher fez! Fez dois riscoes no formulário e nos olhou de viés...Tá foda, minha gente! Lembrei dos meus tempos de Data Folha...Ganhar por questionário...
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BERLIM
Minha gente, acabo de sair de um metrô. Eu estava sem ticket. Entre a penúltima e a última estacao, entraram os famosos "kontrollers". Mi fudi. Fingi que era tansinha e que nao falava alemao e pedi pro cara, naivemente, vozinha fina, "me ajuda a comprar?" Nooooooooosssssssssaaaaaaa, que tremedeira! O cara me ajudou e ainda me desejou "have a nice day". Pois é, galera, foi-se o mito de andar de metrô de graca. Melhor comprar uma bicicleta.
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02 fevereiro 2003

Aqui no internet café eu tenho uma conta e acesso e quando faltam 5 minutos, por exemplo agora, rola uma simpática mensagem pressionadora "você tem só 5 minutos". FAzer o que?
Beijos a todos
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Foda é esta Heizung, digo, calefacao, acordo todos os dias com dor de cabeca e nariz e boca super secos. Haja creme. Mas hoje minha alergia tá zerada. Acho que me adaptei.
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Aliás, eu nunca pensei que fosse usar chale. Mas este aqui é da feirinha do Largo e a la da qual é feito é bem pouco peluda, nao dá alergia nem nada.
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Agora estou aqui neste café internet no bairro turco de Mannheim, eu me sinto em casa em bairros turcos...Ainda mais depois que coloquei o chale que a Denise me deu na cabeca, tô recebendo altas encaradas dos nao-nativos, é divertido, figurino de uma peca só!
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Acho que eu nao contei também como foi a chegada na aduana, em Lisboa. Maior confusao, a galera querendo furar a fila pra nao perder a conexao pra Bruxelas e Madrid ou sei lá onde mais. Os caras da TAP tinham informacoes imprecisíssimas e nego chegava no guichê sem preencher um papelzinho, enfim, ai ai Jisuis.
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GAFES CLÀSSICAS DA LAURA
Depois de meia hora olhando o cardápio eu escolhi uma cervejinha Hefe, que dá um grau legal, vem num copo enorme, dá gosto de ver e tomar. Bem, afinal, o cara me serviu e disse, enunciando o pedido "Clausthaler Alkoholfrei". Alkoholfrei? Porra, meu, cerveja sem álcool, caralho! Ele disse "Clausthaler é sempre Alkoholfrei", daaaaaaaa (com til). Meu fígado agradeceu.
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Ontem nevou e a gente foi no Hélium, um barzinho na esquina, entramos e eu ouvi a exclamacao da Cris "é um bar gay!" Nossa, Claudio, me ajude, escreva aí a classificacao das frutas, porque eu preciso contar pras pessoas quao variada era a fauna!
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A nova residência do casal Jost é realmente admirável. Quando eles foram me buscar, disseram que era um "palácio", eu achei que era piadinha, mas nao: cara 3 quartos! Um é uma sala de estar enorme, a Cris montou a marimba e a bateria, hoje de manha tava lá o Carsten tentando tocar uma bossa, acompanhando "É com esse que eu vou". Tem também um cantinho de TV, tv a cabo e tudo mais. Muito agradável mesmo. E o interruptor da luz do banheiro é do lado de dentro!
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Vi a história da nave Columbia, bem-feito, quem manda tentar querer explicar tudo lá fora e foder tudo aqui dentro. Bem-feito, claro, coitados dos tripulantes, quero mais é que a NASA se foda, vao por favor ver se limpam a casa por dentro antes de investigar o jardim alheio!
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Como ninguém ainda comentou nada das últimas notícias, vou acrescentar alguns detalhes picantes, sabe como é, tem que chamar a atencao...
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01 fevereiro 2003

Na espera do encontro com a dupla animal vencedora do concurso de música de câmara do conservatório Lagosta e Berchano.
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Frankfurt, agradáveis horas vendo avioes pousarem, esperando a hora de ir pra Laubenheim. Laubenheim? O que é isto? Laubenheim nao existe, é um golpe da cia. de trens aqui. Meu, nao tinha Laubenheim nenhuma no cartaz onde diz os destinos e eu naquela estacao fria e sem telefone em Mainz-Süd, fui pra Hauptbahnhof antes que congelasse. Liguei pra Cris e, bem claro que tem Laubenheim, mas é um negócio de 3 metros de comprimento, nem dá pra ver o nome da estacao do trem. Perguntei umas duas vezes se era ali mesmo que eu estava e saí do trem, encontrei o casal Jost depois de ficar ali girando em volta do meu rabinho...
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Lisboa-Frankfurt maravilha, 3 poltronas vazias pra mim, emborquei num sono quando ouco um grito "refeicao", levantei incontinenti, jamais perco a hora da merenda.
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Entrei no aviao da tap, muito massa vir falando português até Frankfurt, mesmo que eles perguntem coisas em inglês pra mim. Comecei a tentar escrever alguma coisa pra vcs e ouco "você nao me disse que iria pra Lisboa!!!!!!!!" EVALDO BARROS; vulgo Evil, meu queridinho!!!!!!!!! Enfim, a viagem virou um grande evento social, meu colega do lado, que disse trabalhar na "contrucao civil" em Genebra, tomou 2 uísques e 3 garrafinhas de vinho, ainda perguntou pro comissário se ele tinha algum nicotinizante. Lá pelas tantas trombei com o Evil no corredor, efeméride, abracamo-nos, ele tinha tomado apenas 1 uísque e 2 vinhos. Junto com ele, um gatíssimo leiteiro paulista que mora em Madrid. Fomos na cozinha do aviao e ficamos ali tomando vinho até rompermos as bolas dos comissários eles nos mandarem embora.
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Ainda em Congonhas, Roger Ranger, o jornalista sem plantao, me espreitava entre duas portas do Baggage Claim. Como disse ele, estava fazendo o papel do Claudio, entao, levou as malas pra mim, me levou até o Airport Service, entrou no ônibus e comeu sushi comigo em Guarulhos, fora as bananas que o macaco, digo, as cervejas que o Roger bebeu.
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Diretamente de Mainz, numa conexao muuuuuuuuuuuito rápida, os últimos flashes do início desta longa aventura!
Bem, na chegada em Congonhas, temia eu pelos 35 quilos da minha mala vermelha, ela lá na esteira, vindo, quando estava chegando em mim, uma negona de vestido florido vem e pega! Bicho, beleza, ela pegou pra mim, mas será que ela queria pegar DE mim? Eu falei "é minha!" e, como sempre, apaziguadora, perguntei "vc tem uma igual?". Positivo operante, bem, uma levantada a menos da mala.
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